Impactos socioambientais da usina hidrelétrica Lajeado/Porto Nacional-TO: estudo da comunidade do distrito de Pinheiropólis = socio-environmental impacts of the Lajeado hydroelectric power plant / National Port-TO: community study of the Pinheiropólis district

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Data

2018

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Universidade Brasil

Resumo

Este trabalho apresenta o caminho e os resultados da pesquisa sobre os impactos socioambientais causados em função da construção da Usina Hidrelétrica de Lajeado a comunidade do distrito de Pinheiropólis, localizado na cidade de Porto Nacional Estado de Tocantins. O objetivo foi estudar os impactos socioambientais que o deslocamento compulsório, decorrente da construção da usina hidrelétrica ocasionou aos indivíduos e famílias. Tomou-se como locus de pesquisa a comunidade ribeirinha de Pinheirópolis em Porto Nacional - TO, que foram deslocadas no ano de 2001. A pesquisa de campo foi orientada pela base teórica construída a partir do estudo aprofundado de conceitos como deslocamento compulsório, desenvolvimento urbano e regional, impactos socioambientais. Trata-se de uma pesquisa de caráter quantiqualitativo com estudo de campo que se efetivou a partir da aplicação de questionário, vídeo narrativo, realizado pelo próprio pesquisador e autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Foram sujeitos da pesquisa moradores definidos a partir de critérios pré- estabelecidos de inclusão e exclusão na pesquisa. A constituição do grupo amostral utilizou da estatística inferencial como método de definição quantitativa de participantes. As análises dos dados revelaram aspectos positivos e negativos na atual condição de vida social dos deslocados, e o resultado aponta para a necessidade de criação de políticas públicas efetivas e especiais para as famílias impactadas com o deslocamento voluntário que priorize o resgate da cultura, tradições e valores do povo; aponta para a importância da manutenção de agregação social do grupo em um mesmo território e para a relevância de se humanizar os processos de deslocamento tomando os indivíduos como sujeitos individuais e coletivos; ou seja, que estes sejam ouvidos e valorizados; priorizados em detrimento de aspectos meramente econômicos; que sejam compreendidos na sua dimensão individual e coletiva e finalmente que no processo do deslocamento possam ser vistos e respeitados como sujeitos construtores da história local e não meros objetos que possam ser transferidos e dispostos onde o Estado determinar; que possam ser protagonistas na história do desenvolvimento local.

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Palavras-chave

Ribeirinhos, Remanejamento compulsório, Condução forçosa, Desenvolvimento regional

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