Perfil ecoepidemiológico da febre amarela no estado de Minas Gerais, Brasil, 2011 a 2020

dc.contributor.advisor1Frias, Danila Fernanda Rodrigues
dc.creatorSantos, Solange Maria dos
dc.date.accessioned2022-12-04T17:51:58Z
dc.date.available2022-12-04T17:51:58Z
dc.date.issued2021
dc.description.abstractYellow fever (YF) is an infectious viral disease caused by an arbovirus of Flavivirus genus, which is transmitted by vectors of the genera Aedes, Haemagogus and Sabethes. In 2017/2018, Brazil had the largest epidemics of recent decades. Thus, the establishment of epidemiological surveillance is essential for its control and prevention. The objective of this study was to investigate the eco-epidemiology of YF in the state of Minas Gerais, in the period from 2011 to 2020, to obtain information to help organize actions aimed at the control and prevention of this infection. A cross-sectional, descriptive, retrospective and qualitative-quantitative study was undertaken with secondary data collected from 2011 to 2020 from the TABNET/DATASUS website and the Minas Gerais State Health Department. The collected information corresponded to: number of notifications, region of the State Health Department of residence, zone of residence, age group, education, race, gender, autochthony, state where the contagion occurred, final classification of the case, confirmation criteria and final progression of the case. Data analysis was performed using descriptive statistics. In total, 3,472 cases of YF were reported, with 90.5% of notifications occurring in the years 2017 and 2018. Prevalence rate was 5.28/100,000 inhabitant and lethality rate was 31.5%. Most individuals were economically active and male. The cases were concentrated in the regions of Belo Horizonte, Coronel Fabriciano, Teófilo Otoni, Juiz de Fora, Barbacena, Itabira, Manhuaçu and Governador Valadares. In terms of vaccination coverage, none of the regions reached 100%, but over 90% reached the regions of Uberlândia, Sete Lagoas, Passos, Ituiutaba and Divinópolis. The prevalence of YF in the state was high, especially in 2017 and 2018, demonstrating high association with environmental disasters and ineffectiveness of public policies to eradicate it. Therefore, studies conducted with a focus on the eco-epidemiology of the disease are essential for the development of actions aimed at its control and prevention.pt_BR
dc.description.resumoA febre amarela (FA) é uma doença viral infecciosa provocada por um arbovírus, do gênero Flavivirus, transmitida por vetores dos gêneros Aedes, Hemagogus e Sabethes. O Brasil apresentou entre 2017 e 2018 as maiores epidemias das últimas décadas, por isso, a instituição de vigilância epidemiológica é fundamental para seu controle e prevenção. O objetivo nesta pesquisa foi avaliar a ecoepidemiologia da FA no estado de Minas Gerais, no período de 2011 a 2020 visando obter informações que auxiliem na organização de ações voltadas ao controle e prevenção deste agravo. Realizou-se um estudo transversal, descritivo, retrospectivo e qualiquantitativo com dados secundários coletados de 2011 a 2020 do site TABNET/DATASUS e Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. As informações coletadas foram: número de notificações, regional da Secretaria de Estado de Saúde de residência, zona de residência, faixa etária, escolaridade, raça, sexo, autóctone, estado onde ocorreu o contágio, classificação final do caso, critério de confirmação e evolução final do caso. A análise dos dados se deu por meio de estatística descritiva. Foram notificados 3.472 casos de FA, e os anos de 2017 e 2018 albergaram 90,5% das notificações. A taxa de prevalência foi 5,28/100.000 habitantes e a taxa de letalidade, 31,5%. A maioria dos indivíduos possuíam faixa etária economicamente ativa e sexo masculino. Os casos concentraram-se nas regionais de Belo Horizonte, Coronel Fabriciano, Teófilo Otoni, Juiz de Fora, Barbacena, Itabira, Manhuaçu e Governador Valadares. Quanto à cobertura vacinal, nenhuma regional atingiu 100%, mas acima de 90% atingiram as regionais de Uberlândia, Sete Lagoas, Passos, Ituiutaba e Divinópolis. A prevalência de FA no estado foi elevada, principalmente nos anos de 2017 e 2018 demonstrando intensa relação com desastres ambientais e ineficácia de políticas públicas para erradicá-la. Por isso, estudos realizados com foco na ecoepidemiologia da doença são fundamentais para o desenvolvimento de ações voltadas ao controle e prevenção.pt_BR
dc.formatPDFpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorioacademico.universidadebrasil.edu.br/handle/123456789/499
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Brasilpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto Científico e Tecnológico da Universidade Brasilpt_BR
dc.publisher.initialsUBpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Brasilpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectAedespt_BR
dc.subjectEpidemiologia descritivapt_BR
dc.subjectHaemagoguspt_BR
dc.subjectSabethespt_BR
dc.subject.cnpqCBpt_BR
dc.titlePerfil ecoepidemiológico da febre amarela no estado de Minas Gerais, Brasil, 2011 a 2020pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
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