Modelagem da temperatura da superfície urbana em função da cobertura vegetal e do extrato populacional de municípios paulistas
dc.contributor.advisor-co1 | Vanzela, Luiz Sergio | |
dc.contributor.advisor1 | Vazquez, Gisele Herbst | |
dc.creator | Testa, Jose Eduardo Abramides | |
dc.date.accessioned | 2022-11-28T16:20:59Z | |
dc.date.available | 2022-11-28T16:20:59Z | |
dc.date.issued | 2020 | |
dc.description.abstract | With the passing of time, it becomes increasingly evident that cities should think of trees and plant components as urban infrastructure for public health and well-being of the population as a whole. The changes in the physical environment caused by the growing population agglomeration made the characteristics of environmental and urban life unsatisfactory. In order to assess the well-being of the population, indicators were created addressing aspects related to economic, social and environmental conditions, such as the percentage of vegetation cover (VC), tree cover (TC) and green areas (GA). The VC is the sum of the entire vegetated area of a municipality, that is, GA’s and TC. GA’s comprise flowerbeds, gardens, etc., except for trees. TC, on the other hand, is restricted only to the area of tree crowns. According to the Resolution of the Secretariat for the Environment of the State of São Paulo Resolution no. 33/2018, the ideal goal of VC in a city is 50%. It is known that vegetation decreases the local average temperature due to physical and physiological factors, such as photosynthesis, evapotranspiration and shading and that, according to the literature, increases in urban VC are able to decrease surface temperature. Thus, the objective of this research was to evaluate the variation in the temperature of the urban surface as a function of the VC by mathematical models and to quantify the optimal percentage of coverage in the urban area according to the population extract of the municipality. Fifteen towns in the state of São Paulo were chosen at random, and then split into five population extracts with three towns in each. Towns with up to 20,000 inhabitants (Estrela d'Oeste, Pompéia and Santo Antônio do Aracanguá), towns with 20,001 to 50,000 inhabitants (Descalvado, Tanabi and Valparaíso), towns with 50,001 to 100,000 inhabitants (Fernandópolis, Mirassol and Paulínia), towns with 100,001 to 500,000 inhabitants (Araraquara, São José do Rio Preto and Sorocaba), and towns with over 500,000 inhabitants (Campinas, Santo André and São José dos Campos). Sample fields were defined and distributed in the various municipalities on current images of Google Earth Pro, where the VC areas were delimited by manual scanning and were later confronted with thermal images. The modeling of the urban surface temperature as a function of vegetation cover was performed by statistical regression. The conclusion was that the TC was more effective to reduce urban surface temperature than the percentage of GA or VC. According to the models proposed, a percentage of TC of 50% would be able to reduce by 4°C the temperature of towns with over 20,000 inhabitants in the state of São Paulo. Such percentage should be spread throughout the urban environment. The general mean of the percentage of GA, TC and VC in all population extracts was 11.9%, 13.5% and 25.2% respectively. There were no significant differences among the extracts. The index of 50% VC proposed by the Secretariat of Infrastructure and Environment of the state of São Paulo (SIMA, ex-SMA) can be considered appropriate to reduce urban temperature, provided that only the crowns of the trees are quantified. | pt_BR |
dc.description.resumo | À medida que passa o tempo, torna-se cada vez mais evidente que as cidades devam pensar nas árvores e componentes vegetais como infraestruturas urbanas de saúde pública e bem-estar da população como um todo. A alteração do meio físico, causada pela crescente aglomeração populacional, fez com que as qualidades ambiental e de vida urbana se tornassem insatisfatórias, e, para avaliar o bem-estar da população, foram criados indicadores abordando aspectos relacionados a condições econômicas, sociais e ambientais, como a porcentagem de cobertura vegetal (CV), de cobertura arbórea (CA) e de áreas verdes (AV). A CV é o somatório de toda área vegetada de um município, ou seja, as AV e as CA. A AV é constituída de canteiros, praças etc., exceto as árvores. Já a CA se restringe somente à área de copas das árvores. De acordo com a Resolução Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo n.º 33/2018, a meta ideal em uma cidade, é de 50% de CV. Sabe-se que a vegetação diminui a temperatura média local em função de fatores físicos e fisiológicos, como a fotossíntese, a evapotranspiração e o sombreamento e que, segundo a literatura, aumentos na CV urbana são capazes de diminuir a temperatura superficial. Assim, o objetivo nesta pesquisa foi avaliar a variação da temperatura da superfície urbana em função da CV por modelos matemáticos e quantificar a porcentagem ideal de cobertura na área urbana de acordo com o extrato populacional do município. Foram avaliados 15 municípios do estado de São Paulo escolhidos ao acaso, divididos em cinco extratos populacionais com três cidades em cada. Até 20.000 habitantes (Estrela d’Oeste, Pompéia e Santo Antônio do Aracanguá), de 20.001 a 50.000 (Descalvado, Tanabi e Valparaíso), de 50.001 a 100.000 (Fernandópolis, Mirassol e Paulínia), de 100.001 a 500.000 (Araraquara, São José do Rio Preto e Sorocaba) e acima de 500.000 habitantes (Campinas, Santo André e São José dos Campos). Foram definidos e distribuídos campos amostrais nos diversos municípios sobre imagens atuais do Google Earth Pro, onde foram delimitadas as áreas de CV por digitalização manual e que, posteriormente, foram confrontadas com imagens termais. A modelagem da temperatura da superfície urbana em função da cobertura vegetal foi realizada por regressão estatística. Concluiu-se que a CA se mostrou mais eficiente na redução da temperatura superficial urbana do que a porcentagem de AV ou de CV. De acordo com os modelos propostos, no estado de São Paulo, a porcentagem de CA de 50% seria capaz de reduzir em 4°C a temperatura de municípios com mais de 20.000 habitantes, devendo ser distribuída ao longo da malha urbana. A média geral da porcentagem de AV, CA e CV em todos os extratos populacionais foi de 11,9%, 13,5% e 25,2% respectivamente, não havendo diferenças significativas entre os extratos. O índice de 50% de CV proposto pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA, antiga SMA) pode ser considerado adequado na redução da temperatura urbana, desde que se quantifique apenas as copas das árvores. | pt_BR |
dc.format | pt_BR | |
dc.identifier.uri | https://repositorioacademico.universidadebrasil.edu.br/handle/123456789/373 | |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Brasil | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto Científico e Tecnológico da Universidade Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UB | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Brasil | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.subject | Urbanização | pt_BR |
dc.subject | Árvores | pt_BR |
dc.subject | Cobertura arbórea | pt_BR |
dc.subject | Áreas verdes | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CB | pt_BR |
dc.title | Modelagem da temperatura da superfície urbana em função da cobertura vegetal e do extrato populacional de municípios paulistas | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
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