Gestão dos custos gerados pelos resíduos sólidos da saúde = management of costs generated by solid waste from health
Data
2016
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Brasil
Resumo
Objetivou-se nesta pesquisa avaliar o processo de gerenciamento dos resíduos
sólidos infectantes na Santa Casa de Misericórdia do Município de Fernandópolis -
SP. A avaliação da segregação foi realizada no depósito dos resíduos
contaminados. Inicialmente, procedeu-se à pesagem do total de resíduo infectante
produzido em cada semana e, a partir do dado obtido, foi calculado o valor
correspondente a 1% do mesmo, quantidade que foi empregado na pesquisa. O
resíduo foi avaliado quanto à sua composição; para tal finalidade, foram
determinados dois grupos: infectantes e não infectantes e, o último grupo, separado
em reciclável (plástico, papel, embalagens de plástico e de papel) e não reciclável
(resíduo comum, químicos e perfuro cortantes). Após a segregação, os materiais
foram pesados calculando-se a massa do resíduo deposto de forma inadequada, e o
custo gerado pela deposição final. Realizaram-se analises microbiológicas para
avaliar a contaminação por patógenos. Verificou-se que foram gerados no período
de dez semanas 8.387,17 Kg de resíduo sólido infectante, sendo que 1.765,22 Kg
correspondiam ao resíduo não infectante, desprezado em forma conjunta, o qual
inviabilizou a logística reversa e gerou custo adicional mensal de R$ 2.330,10 e
anual de R$ 27.961,20.O resíduo apresentou contaminação por Escherichia
coli,Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Candida
albicas,Proteus vulgaris, P. mirabilis, Salmonella, Aspergillus niger, Candida spp,
Microsporum gypseum e Trichophyton mentagrophyes. A presença desses
patógenos reforça a inviabilidade de reciclagem dos materiais e a presença de risco
à saúde humana e animal e o impacto na qualidade do meio ambiente.
Abstract
Descrição
Palavras-chave
Resíduo hospitalar, Custos, Infectante, Patógenos