Casca de café como aditivo absorvente na produção de silagem de girassol
Data
2018
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Brasil
Resumo
A cultura do girassol é uma alternativa para a produção de silagem, porém apresenta
baixos teores de matéria seca (MS). O uso de aditivos absorventes pode amenizar
essa característica. A casca de café (CC) apresenta elevado MS, podendo sua adição
elevar a MS da forragem, melhorando o processo de ensilagem. O objetivo do trabalho
foi avaliar o efeito do uso da casca de café como aditivo absorvente na produção de
silagem de girassol. O experimento foi conduzido no Instituto Federal de Rondônia
(IFRO), Campus Colorado do Oeste. Cada parcela era constituída de silos
experimentais compostos de potes de vidro dotados de tampas com válvulas tipo
sifão. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e
seis repetições, sendo os tratamentos os níveis de adição de CC (0%, 8%, 16% e
24%). Foram determinados antes da ensilagem: MS e capacidade tampão da
forragem. Na silagem foram determinados: as perdas por efluente, perdas por gases,
recuperação de MS, pH da silagem, proteína bruta, nitrogênio amoniacal, fibra em
detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) e nutriente digestível total
(NDT). A adição de 8 e 16% de casca de café aumentou os valores de MS da forragem
para valores considerados ideais. As perdas diminuíram em até 81% e a recuperação
da matéria seca foi 6,8% maior para os tratamentos com maior adição da casca. Os
valores de proteína bruta aumentaram até 56,4% e os de nitrogênio amoniacal
diminuíram em 40% com o uso do aditivo. A adição de CC reduziu o pH para valores
ideais. Os valores de FDN foram aceitáveis, porém, a FDA aumentou em até 38,6%
em decorrência do aditivo testado. Assim através da derivação das equações obtidas
é possível recomendar a inclusão de 6%, garantindo melhorias na silagem produzida
e mantendo os valores de FDA estáveis.
Abstract
Descrição
Palavras-chave
Pecuária, Forragem, Sazonalidade, Perdas, FDA, NDT