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Objetivo do presente trabalho foi caracterizar o valor nutritivo do capim elefante
(Pennisetum purpureum, Schum) ensilado com o Coproduto do Processamento
Industrial do Tomate (CPIT), na forma úmida (in natura). O trabalho foi desenvolvido
no Laboratório de Nutrição Animal e Biogeoquímica da Universidade Brasil, Campus
de Descalvado, SP. Utilizaram-se 40 minis silos experimentais para armazenamento
da silagem de capim elefante e CPIT. Os tratamentos foram dispostos em
delineamento inteiramente casualizado, com 4 tratamentos e cinco repetições,
totalizando 20 unidades experimentais. Os tratamentos foram caracterizados como:
100% SC = Silagem de capim; 90% SC + 10% CPIT = Silagem de capim com adição
de 10% de Coproduto do Processamento Industrial de Tomate; 70% SC + 30% CPIT
= Silagem de capim com adição de 30% Coproduto do Processamento Industrial de
Tomate; 50% SC + 50% CPIT = Silagem de capim com adição de 50% de
Coproduto do Processamento Industrial de Tomate; 100% CPIT = Silagem de
Coproduto do Processamento Industrial de Tomate. O material permaneceu ensilado
por 65 dias, sendo posteriormente avaliada a composição bromatológica, potencial
de produção de gases e degradação da matéria seca (MS), fibra em detergente
neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA). Foi observado um aumento dos
teores, de maneira semelhante, para análise para degradação in vitro da MS e FDA.
Os tratamentos com maiores quantidades de CPIT, apresentaram os maiores teores
dos nutrientes, proteína (PB) e extrato etéreo (EE). Na avaliação da degradação in
vitro da MS e da FDA, também, as silagens com mais coproduto apresentaram os
maiores valores. Conclui-se que a inclusão do coproduto do tomate melhora o valor
nutritivo da silagem de capim elefante. |
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