Avaliação de dor por parâmetros fisiológicos com e sem o uso de bloqueios de lidocaína durante o transoperatório de cadelas submetidas à ovariohisterectomia.

Resumo

Desequilíbrios no manejo ou falha na promoção da saúde na criação de cães e gatos, resulta em problemas significativos à saúde única. Dentre as técnicas adotadas para a esterilização de cadelas e gatas, a mais realizada é a ovariohisterectomia (OVH), um procedimento cirúrgico que pode provocar dor classificada de leve a moderada. Logo, o uso de protocolos adicionais de analgesia a anestesia geral, são de extrema importância. O objetivo com esta pesquisa foi à avaliação de duas técnicas de analgesia local, o Splash block e a infiltração, no pedículo ovariano e uterino de cadelas submetidas a OVH, utilizando a lidocaína 2% sem vaso constritor, no protocolo de controle da dor transoperatória, em cadelas anestesiadas com protocolo dissociativo com cetamina e midazolam. Para realização da pesquisa foram submetidas à esterilização cirúrgica 20 cadelas, provenientes do Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura de Fernandópolis-SP. Os animais foram separados, de forma aleatória, em dois grupos com 10 animais cada, sendo: Grupo INF- infiltração local intrapedicular em ambos os ovários e intrauterina na parede da cérvix, com lidocaína 2%; Grupo SB - derrame de lidocaína 2% sem vaso constritor durante o procedimento, sobre os pedículos ovarianos e no corpo uterino. Os seguintes parâmetros foram avaliados: frequência cardíaca, taxa respiratória, pressão sanguínea arterial sistólica, oximetria de pulso e temperatura corporal retal. Esses parâmetros foram observados e tabulados nos seguintes tempos: 10 minutos após indução anestésica (T1); após a incisão da pele (T2); durante o período de exposição do pedículo esquerdo (T3E); após 90 segundos da aplicação da lidocaína local (T4E); após a ligadura do pedículo ovariano esquerdo (T5E); mesmos tempos com o pedículo ovariano direito (T3D; T4D e T5D); durante exposição do corpo uterino (T6); após 90 segundo da aplicação da lidocaína no corpo uterino (T7); durante a síntese das camadas da cavidade abdominal e pele (T8); ao término, após realização do curativo (T9) e 10 minutos após o animal estar se recuperando na baia (T10). Os dados foram analisados usando um modelo misto para análise repetida anova. O teste T foi utilizado na ocorrência de diferença estatística significativa, para a comparação entre tempos de um mesmo grupo (SB e IF) e entre grupos. Foi verificado resposta de controle principalmente da FC, no uso da lidocaína, nos animais mantidos na anestesia dissociativa, independente da técnica de aplicação empregada, porém, o uso por meio do splash block demonstrou um maior controle dos parâmetros na finalização do procedimento cirúrgico e após, durante recuperação anestésica (T8 a T10).

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Palavras-chave

Castração, Pesquisa, Anestesia, Cirurgia, Parâmetros

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