Resposta endometrial após ozônio intrauterino em éguas

dc.contributor.advisor1Orlandi, Cássia Maria Barroso
dc.creatorFactor, Luana
dc.date.accessioned2022-10-24T20:00:30Z
dc.date.available2022-10-24T20:00:30Z
dc.date.issued2017
dc.description.resumoA endometrite pode ser causada pela entrada de patógenos no trato reprodutivo. Como método de tratamento em processos inflamatórios e ou infecciosos em diversos sistemas nos animais a ozonioterapia vêm sendo amplamente utilizada, embora sejam escassas as informações na literatura sobre a resposta endometrial equina à exposição ao ozônio (O3). O presente estudo teve como objetivo determinar a resposta endometrial quanto a presença de polimorfonucleares neutrófilos à exposição ao O3, por meio de citologia e avaliaçao ultrassonográfica uterina. Foram utilizadas para o experimento oito éguas mestiças receptoras de embriões entre cinco e 15 anos de idade, pesando até 450 kg, vazias desde a estação reprodutiva anterior, estando em fases aleatórias do ciclo estral. Para o treinamento inicial e execução dos procedimentos de citologia foram utlizadas duas éguas do Hospital Escola, as quais não fizeram parte do experimento. As éguas do experimento foram submetidas ao O3 intrauterino (concentração de 52 µg/ml, 10 min, fluxo 0,12 L/min) durante três dias consecutivos a cada 24 horas. Percentagens média de neutrófilos foram determinados por meio da citologia uterina e os parâmetros uterinos (TC = tônus de cérvix; PA = presença de ar; PF= presença de fluido; TU = tônus uterino; EU = edêma uterino e CC = ciclicidade) por meio de ultrassongrafia e exame ginecológico trans–retal. As avaliações foram obtidas nos momentos pré, durante e pós-tratamento. As variáveis foram submetidas à análise de agrupamento, utilizando-se a distância euclidiana, método complete linkage e gráfico bidimensional das variáveis observadas. A porcentagem de neutrófilos sofreu mudanças no lúmen uterino como verificado por meio de citologia durante a exposição ao O3 em todas as éguas. Tais éguas inicialmente foram classificadas dentro da categoria normal a leve quanto a presença de neutrófilos no útero. No entanto, a magnitude do aumento de neutrófilos assim como permanência ou diminuição ao final do tratamento resultou em mudanças na classificação clínica da endometrite. Tais mudanças foram influenciadas tanto pela fase do ciclo estral, como pela condição uterina inicial. As análises possibiltaram o grupamento das éguas de acordo com as respostas caracterizadas por parâmetros uterinos comuns observados no decorrer do tratamento. Dentre tais parâmetros, a ciclicidade, presença de ar no útero e tônus uterino exerceram maior influência sob as respostas aos tratamentos nos momentos avaliados. Desta forma, quanto a ciclicidade, observou-se que éguas no estro durante a exposição ao O3 responderam com baixo infiltrado de neutrófilos. No entanto, éguas que iniciaram o diestro durante o tratamento, com detecção de ovulação, apresentaram aumento de infiltrado de neutrófilos no útero, o qual teve sua magnitude relacionada à classificação inicial do quadro (nomal a leve). Conclusão: Ao contrário do que ocorre fisiologiacamente no útero de éguas cíclicas não expostas a quaisquer tratamento, houve maior magnitude quanto à presença de neutrófilos ao O3 no útero em diestro quando comparado ao estro. Portanto, o aumento de neutrófilos com exposição ao O3, parece ser hormonalmente modulado de acordo com a fase na qual é realizado o tratamento.pt_BR
dc.formatPDFpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorioacademico.universidadebrasil.edu.br/handle/123456789/97
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Brasilpt_BR
dc.publisher.countryDescalvado - SP, Brasilpt_BR
dc.publisher.departmentUniversidade Brasilpt_BR
dc.publisher.initialsUBpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectOzonioterapiapt_BR
dc.subjectFertilidadept_BR
dc.subjectÚteropt_BR
dc.subjectEquinopt_BR
dc.subject.cnpqCApt_BR
dc.titleResposta endometrial após ozônio intrauterino em éguaspt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
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