Viabilidade da utilização de fossa séptica biodigestora em áreas rurais
Data
2019
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Editor
Universidade Brasil
Resumo
Os problemas relacionados a falta de saneamento básico assolam o Brasil desde
os tempos mais remotos. Se nas cidades o saneamento parece sempre ser uma
questão de segundo plano aos governantes, no campo esse problema é ainda
mais velado. Monteiro Lobato já denunciava esse problema em seu personagem
Jeca Tatu, aquele caipira preguiço e amarelo, que na verdade sofria de amarelão
e por isso não tinha ânimo de trabalhar. Mais de um século depois, pouca coisa
mudou no tocante ao saneamento rural. A acachapante maioria do destino do
esgoto no meio rural é a fossa rudimentar, ou mesmo o lançamento direto em
corpos d’água ou no solo, causando assim contaminação ambiental e
proliferação de doenças como as que acometiam o personagem de Lobato.
O presente trabalho teve o objetivo de caracterizar as formas mais comuns de
tratamento de esgoto, por geração antrópica, na zona rural, e demostrar que uso
de um sistema de fossa séptica biodigestora é viável do ponto de vista socioambiental e agronômico no meio rural brasileiro. Foram caracterizadas as
principais formas de tratamento de esgoto em áreas rurais, em especial
detalhando a viabilidade da implantação de Fossas Sépticas Biodigestoras
através de seu sistema de tratamento e do reaproveitamento de seus efluentes
de descarte. Embora a fossa rudimentar seja a mais difundida, é também a que
mais ocasiona contaminação. A fossa séptica comum apesar de segura quanto
a contaminação do solo e lençóis freáticos, tem como subproduto um lodo muito
contaminante. A fossa séptica biodiestora, além de não causar contaminação
ambiental ainda produz um efluente seguro quanto ao descarte e rico em
nutrientes, principalmente nitrogênio, podendo dessa maneira ser utilizado como
biofertilizante. Dessa maneira a Fossa Séptica Biodigestora vem como uma
solução inovadora usando uma tecnologia simples e barata
Abstract
Descrição
Palavras-chave
Fossa séptica biodigetora, Saneamento básico rural, Efluente biofertilizante