Fluxos da gestão do conhecimento dentro das organizações e complexidade para implantação.

Abstract

Recentemente, muito tem se falado sobre a Gestão do Conhecimento, uma nova e promissora área da Administração vista por alguns especialistas como o modelo de gestão que as empresas precisam adotar se quiserem sobreviver, pois o conhecimento é a grande vantagem competitiva atual. Porém, as teorias que sustentam as propostas dessa gestão não foram amplamente divulgadas e ainda há uma certa indefinição em relação ao significado real e exato de seus conceitos básicos, gerando desafios e críticas para sua implantação. Através da busca de trabalhos sobre o referido tema em bancos de dados, foi investigado quais são as principais teorias de Gestão do Conhecimento, quais são os fluxos que elas propõem para que as organizações trabalhem o conhecimento, qual a complexidade para implantação desses processos e quais sugestões os especialistas indicam para que ocorram de forma eficaz e eficiente. Contatou-se que, apesar de utilizarem abordagens diferentes, a ideia central é de que o conhecimento deve formar um ciclo contínuo dentro da organização, em que tanto indivíduo quanto organização aprendem e geram conhecimento, promovendo a criatividade e a inovação. Para isso, a organização e seus colaboradores devem ser visto como seres complexos, ou seja, não são lineares, exatos e objetivos, mas sim, incertos, imprevistos e que estão interligados formando uma rede sistêmica. Com essa visão as teorias podem ser mais divulgadas e colocadas em prática, com medição e avaliação dos resultados.