Efeitos da fotobiomodulação associada ou não ao Biopolímero de Fibrina Heterólogo no processo de reparo tecidual de lesões cutâneas de ratos diabéticos

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Data

2021

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Universidade Brasil

Resumo

INTRODUÇÃO: Diabetes mellitus é um termo heterogêneo geral que classifica os distúrbios metabólicos ocasionados pelo aumento dos níveis de glicose (hiperglicemia). Dentre as modalidades terapêuticas pesquisadas com intuito de acelerar o reparo tecidual, destaca-se a terapia por fotobiomodulação a LED e o biopolímero de fibrina heterólogo. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da terapia por fotobiomodulação a LED associada ou não ao biopolímero de fibrina heterólogo no processo de reparo tecidual de lesões cutâneas de ratos diabéticos. METODOLOGIA: Foram utilizadas 48 fêmeas, adultas, da linhagem Wistar (Rattus norvegicus albinus), com 60 dias de idade, pesando 230±20 g, provenientes do Biotério da Universidade Estadual do Piauí. Os animais foram divididos aleatoriamente em 4 grupos distintos (grupo controle, grupo biopolímero de fibrina heterólogo, grupo terapia por fotobiomodulação a LED, grupo terapia por fotobiomodulação a LED associado ao biopolímero de fibrina heterólogo), os quais foram tratados em dois períodos experimentais (7 e 14 dias). A diabetes foi induzida a partir da administração de uma solução aquosa de aloxana a 2% e os animais tiveram a glicemia avaliada por meio do glicosímetro e sintomas clínicos. Os animais foram submetidos a dois procedimentos cirúrgicos, nas regiões dorsal e cervical, a primeira por meio de um punch cutâneo, área de 2 cm²; e a segunda uma lesão linear de 3 cm, na região cervical. A análise da cicatrização decorreu a partir do cálculo da contração da área da ferida e pela avaliação da força de tração. RESULTADOS: Os tratamentos terapia por fotobiomodulação a LED e biopolímero de fibrina heterólogo, utilizados de forma isolados ou em associação, indicaram a estimulação do processo de reparo. O grupo biopolímero de fibrina heterólogo apresentou resultados similares ao grupo terapia por fotobiomodulação a LED na regressão das feridas, mas apresentaram melhor resistência cicatricial, sugerindo que o grupo LED apresenta ambas qualidades de reparo. O grupo terapia por fotobiomodulação a LED associado ao biopolímero de fibrina heterólogo mostrou melhor resultado na resistência e na regressão quando comparado aos grupos biopolímero de fibrina heterólogo e terapia por fotobiomodulação a LED, aproximando-se, estatisticamente, mais ao grupo controle. CONCLUSÃO: Diante dos achados foi observado que os tratamentos com LED, BFH ou LED associado ao BFH atuaram de forma satisfatória favorecendo a melhora no processo de reparo tecidual, sugerindo que estes tratamentos, isolados ou associados, foram eficazes em estimular o processo de reparação cicatricial em ratos diabéticos.

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Diabetes mellitus, Feridas, Biopolímero de fibrina heterólogo, Terapia por Fotobiomodulação, LED

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