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Desde muito tempo, os sepultamentos foram realizados como forma de dar sentido e
guardar as memórias dos que partiram, contudo, não possuíam o preparo adequado
e eram realizados em locais inapropriados. Com isso, foi constatado que a prática de
enterrar, geralmente em cemitérios, contamina o solo e as águas subterrâneas próximas a esses lugares, pois na decomposição do cadáver, é liberado um líquido chamado de necrochorume, composto por bactérias, vírus e micro-organismos patogênicos, que podem infiltrar no solo com ajuda hídrica. Dessa forma, a fim de diminuir os impactos ambientais causados pelos cemitérios, o Conselho Nacional de Meio Ambiente dispõe de resoluções sobre os aspectos construtivos dos cemitérios, com medidas a serem seguidas para resolverem os problemas que afetam a saúde pública e o meio ambiente. Portanto, a melhor forma de amenizar os impactos ambientais dos cemitérios urbanos seria a verticalização deles, pois se trata de empreendimentos que não contaminam o solo e nem os recursos hídricos. Com isso, o presente trabalho objetiva demonstrar a importância do cemitério vertical, através de estudos de caso e fontes bibliográficas, que esclarecerão o entendimento sobre o assunto e possibilitará com essa moderna forma de necrópole, resolver o problema exposto, com a criação de espaços sustentáveis que pensem no meio ambiente, na saúde pública, além de usufruir do paisagismo na arquitetura para transformação de um ambiente mais leve, que acolha e respeite as famílias dos falecidos. |
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