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O presente trabalho teve como objetivo avaliar as características agronômicas e
a produtividade do milho submetido à aplicação foliar de diferentes doses de
molibdênio no estádio V4, fase em que é definido o potencial produtivo do milho.
O experimento foi conduzido no município de Santa Cruz das Palmeiras, estado
de São Paulo em área de produtor rural; o delineamento experimental foi em
blocos ao acaso, com seis repetições e quatro tratamentos, sendo: 0; 0,3; 0,45 e
0,6 L.ha-1 de Mo. As variáveis avaliadas foram: altura da inserção da primeira
espiga, pendoamento, % de nitrogênio (N) contido na folha, comprimento das
espigas, número de fileiras de grãos na espiga (NFE), diâmetro da espiga,
diâmetro do sabugo, peso de 10 espigas, peso de 1000 grãos, rendimento de
grãos e % de grãos ardidos. Houve efeito significativo do molibdênio sobre o
rendimento de grãos; porém, com decréscimos em doses elevadas, sendo que
na maior dose (0,60 L.ha-1) quando comparada com a testemunha, a
produtividade foi inferior em 8,56% e, de acordo com a equação linear (7915,2 -
1037,2x) estimou-se que para cada acréscimo de 0,1 L ha-1 de Mo, ocorreu um
decréscimo na produção de 103,72 Kg.ha-1. Ao comparar as médias das
diferentes doses com a testemunha, pelo teste Dunnett, não houve diferença
significativa na maioria das características avaliadas, com exceção da
porcentagem de grãos ardidos, e da porcentagem de nitrogênio (N) contido na
folha. Nas condições em que o experimento foi conduzido e com base nas
análises efetuadas, pode-se concluir que a aplicação foliar de molibdênio em
doses elevadas pode ser prejudicial à cultura do milho, como consequência de
uma possível ocorrência de desequilíbrio nutricional na planta, interferindo na
capacidade produtiva do híbrido de milho. |
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