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As infecções relacionadas à assistência hospitalar impactam negativamente a saúde
dos pacientes, e refletem em elevados índices de morbimortalidade, além de propiciar
o aumento de gastos econômicos para a instituição hospitalar, tanto em recursos
materiais, quanto em profissionais. A Infecção relacionada à assistência à saúde no
Brasil é uma constante preocupação e, portanto, requer atenção e estudos específicos
para que possa ser compreendida de forma abrangente e consequentemente
possibilite uma prevenção e controle cada vez maior e contínuos. Assim, o
conhecimento dos micro-organismos responsáveis pela infecção hospitalar (IH) e os
meios de inibir a sua propagação, são de grande importância para os profissionais de
enfermagem, tendo em vista que são eles quem permanecem a maior parte do tempo
ao lado dos pacientes. Objetivou-se neste estudo analisar o conhecimento da equipe
de enfermagem sobre infecções relacionadas à assistência à saúde e sua atuação na
prevenção e controle deste agravo. Trata-se de uma pesquisa descritiva com
abordagem qualitativa, relacionada à atuação da assistência de enfermagem aos
pacientes hospitalizados. O cenário da pesquisa abrangeu todos os setores de
assistências a pacientes de um hospital do Noroeste Paulista e os sujeitos avaliados
foram os enfermeiros, auxiliares e técnicos em enfermagem deste local, que
responderam de forma voluntária a um questionário semiestruturado e autoaplicável.
Os dados obtidos foram agrupados pela semelhança e posteriormente analisados
estatisticamente, sendo utilizado o programa Excel para a formulação de tabelas e
gráficos. Os resultados evidenciaram que os profissionais de enfermagem possuem
conceitos sobre a transmissão dos micro-organismos em ambientes hospitalares.
Porém, mesmo diante do conhecimento, muitos profissionais são negligentes e
imprudentes com a prática. Como estratégia para melhorar o cuidado de enfermagem
ao paciente, pode-se pensar em uma formação com maior ênfase no tema infecção
relacionada à assistência à saúde, com a ciência de que todos devem prezar pela vida
do paciente, executando ações com responsabilidade, livre de danos decorrente de
negligência, imperícia e imprudência. |
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