Avaliação da incidência de mutação no EXON 11 do gene C-KIT e da correlação da mutação com os padrões imunoistoquímicos de marcação do receptor KIT em mastocitomas cutâneos caninos no Brasil
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Avaliação da incidência de mutação no EXON 11 do gene C-KIT e da correlação da mutação com os padrões imunoistoquímicos de marcação do receptor KIT em mastocitomas cutâneos caninos no Brasil
Abstract:O mastocitoma é considerado a principal neoplasia cutânea maligna em cães.
O comportamento clínico e biológico do mastocitoma é bastante variável, podendo se apresentar como uma lesão de caráter pouco agressivo à lesões localmente infiltrativas e com alto potencial metastático. Estas características dos mastocitomas os tornam tumores com comportamento biológico imprevisível. Devido a isto, alguns fatores prognósticos podem ser utilizados na tentativa de melhor predizer o comportamento desta neoplasia. Estes incluem fatores clínicos como, tamanho do tumor, localização, velocidade de crescimento e presença de metástases, além de características istopatológicas como grau de Kiupel, Patnaik e índice mitótico. Porém muitas vezes mesmo com todos esses critérios anteriormente citados o MCT ainda pode apresentar comportamento imprevisível tornando necessária a busca de outros marcadores prognósticos como o padrão de marcação imunoistoquímica para o KIT e o teste de mutação por reação em cadeia da polimerase (PCR) do gene c-KIT. Até o
momento não existem dados na literatura brasileira sobre a real incidência de mutação
no gene c-KIT em mastocitomas cutâneos caninos no Brasil e também não há
informações a respeito da correlação da mutação avaliada através de exame de PCR
com os dados imunoistoquímicos de padrão de marcação do receptor KIT. Portanto o
objetivo será avaliar a incidência de mutação no exon 11 do gene c-KIT em
mastocitomas cutâneos no Brasil e orrelacionar os mastocitomas com mutação no
gene c-KIT com o padrão de marcação imunoistoquímica de acordo com os critérios
já estabelecidos: perimembranoso (KIT I), intracitoplasmático focal (KIT II) ou
intracitoplasmático difuso (KIT III). Para isso serão utilizados informações do banco
de dados do Laboratório VETPAT- Campinas que faz as análises de mutação por PCR
também os padrões de marcação por imunoistoquímica. A taxa de mutação no gene
c-kit em mastocitomas caninos no Brasil foi de 6,7% o que é inferior a dados
publicados em outros países e houve uma correlação significativa entre mutação do
gene c-KIT com padrões imunoistoquímicos citoplasmáticos II e III e ki67>23,
ixcorrobando que essas variáveis são importantes na determinação do prognóstico de
cães com mastocitoma cutâneo.