Abstract:A cidade de São Paulo transformou-se ao longo do tempo em uma megalópole e
seus problemas ambientais parecem ter-se ampliado na mesma proporção. Parte da
cidade, é abastecida pela represa de Guarapiranga e as crises hídricas que ocorrem
no município, resultado tanto da ausência de consciência ambiental da população
como da ineficiência da gestão pública sobre a questão ambiental comprometem a
vida cotidiana dos paulistanos. Esta pesquisa que teve como objetivo estudar a
realidade social, política e ambiental que motiva a falta de água para a população da
capital de São Paulo, abastecida pela represa Guarapiranga e as ações
implementadas pelo poder público municipal. Trata-se de pesquisa documental em
fontes secundárias onde foram analisados estudos e documentos oficiais sobre as
ocorrências, as ações propostas e implementadas pela concessionária e as medidas
propostas pelo poder público. O estudo foi realizado com recorte temporal de 10
anos (2010 a 2019) mas para fins de contextualização temática, realizou-se o
resgate histórico do objeto de estudo. Os resultados demonstram que a população
apresenta desconhecimento de informações; ausência de consciência ou educação
ambiental na sua relação com a questão hídrica ocupando, de forma desordenada, o
entorno da represa; sobre o poder público e a gestão das crises hídricas, a pesquisa
revela que as iniciativas do Estado para proteção e preservação da represa tem-se
mostrado ineficientes com poucos resultados de impactos significativos sendo, em
sua maioria, intervenções ineficientes e ineficazes para a manutenção
abastecimento de água potável para a população, bem como para a prevenção ao
risco de novas crises hídricas envolvendo a capacidade da Represa de
Guarapiranga.
Subject:Abastecimento de Água.
Área de Preservação Permanente.
Meio ambiente.
Gestão Pública Ambiental.
Crescimento Urbano