Abstract:Com o avanço da tecnologia, uma nova funcionalidade ganhou
espaço, principalmente na área de cirurgia das fraturas faciais: a impressão
em três dimensões (3D). Essa técnica permite que a comunidade científica
aproxime a autenticidade que as imagens apresentam com melhor nitidez,
facilitando a medicina no diagnóstico. Modelos de bioimpressão poderão ser
utilizados para a preparação pré-operatória, como um molde para estabelecer
dispositivos implantáveis, por exemplo, cartilagem e tecido ósseo para
produzir um molde biológico de acordo com a necessidade de cada paciente,
reduzindo assim a probabilidade de rejeição. Portanto, esse trabalho tem
como objetivo analisar através da metodologia transversal e experimental a
utilização de Bioimpressora 3D e Impressora 3D de um exame de tomografia
computadorizada na reconstrução do trauma da face ocorrido em pacientes
do Hospital de Urgência de Teresina/PI. Criou-se um modelo virtual por
software de CAD em formato STL, posteriormente o modelo foi "fatiado" para
arquivo GCODE. Para a utilização da Bioimpressora 3D foram realizados
testes com diversos tipos de materiais, tais como o policaprolactona (PCL),
laponita, além de variações em parâmetros de pressão, temperatura e
velocidade. Portanto, houve a utilização da Bioimpressora pra impressão do
protótipo de enxerto obtido com PCL e solvente. A argila Laponita utilizada
em outra impressão através da Bioimpressora 3D por ter característica
hidrofílica teve aspecto visual na forma de gel em solução aquosa. O enxerto
de traumatologia facial impresso na Impressora 3D com Poliácido Láctico
(PLA) apresentou morfologia compatível com o modelo STL obtido através
das imagens de Tomografia, sendo uma vantagem da técnica de FDM, pois
é possível a criação de estruturas com geometrias de poros e porosidade
controláveis e reprodutíveis.