Resíduo líquido de indústria de farinha de mandioca: uma alternativa à adubação de Megathyrsus maximus (Sin. Panicum maximum) cv. Mombaça em Gleissolo Distrófico
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Resíduo líquido de indústria de farinha de mandioca: uma alternativa à adubação de Megathyrsus maximus (Sin. Panicum maximum) cv. Mombaça em Gleissolo Distrófico
Abstract:A industrialização da mandioca para a produção de farinha e fécula, produz um
resíduo que se descartado de forma incorreta na natureza pode acarretar fortes
impactos ambientais, devido presença de compostos tóxicos e grande quantidade de
sólidos em sua constituição. Esse resíduo também conhecido como manipueira possui
grande quantidade de nutrientes, principalmente potássio, fósforo, nitrogênio, cálcio e
magnésio, que pode ser utilizado em diversas culturas. Os solos da região Amazônica
apresentam baixa disponibilidade de fósforo, e necessitam muitas vezes de
adubações fosfatadas. O objetivo do trabalho foi avaliar o uso de manipueira como
alternativa à adubação na implantação de Megathyrsus maximus (sin. Panicum
maximum) cv. Mombaça em Gleissolo Distrófico. O estudo foi desenvolvido no
município de Colorado do Oeste/RO, em casa de vegetação fechada, foram utilizados
vasos com capacidade de 20 dm³, contendo solo classificado como Gleissolo háplico
distrófico, os tratamentos consistiram em três dosagens de manipueira –
correspondentes ao suprimento de 50, 100 e 150% do elemento fósforo do solo, assim
como tratamento químico e testemunha sem qualquer adubação. As doses de
manipueira foram aplicadas em duas vezes, uma antes do plantio e outra após 20
dias. Foram avaliados os componentes morfológicos e a química do solo após a
colheita do capim. A altura dos perfilhos aos 90 dias dos tratamentos que receberam
as maiores doses de manipueira apresentaram-se maiores que a testemunha e
adubação química, seu uso também apresentou resultado positivo na produção de
matéria seca. A utilização de manipueira proporcionou acumulo de matéria orgânica,
potássio e fósforo no solo após o desenvolvimento e colheita da forrageira. A dosagem
de 171,50 m³.ha-1 apresenta bons resultados na produção de matéria seca assim
como melhorou as características químicas do solo após o experimento, elevando os
teores de P e K após o cultivo da forrageira.