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Um cenário de grande importância na preservação de espécies ameaçadas de
extinção, devido à exploração predatória desenfreada nos rios da Amazônia, é a
adoção do cultivo comercial dessas espécies. A determinação do sexo em espécies
cultivadas é um pré-requisito para reprodutores em constituição e,
consequentemente, interferem no retorno econômico da atividade, este fato é
particularmente verdadeiro para grandes peixes que não apresentam diferença
morfológica entre macho e fêmea. No Pirarucu, a principal dificuldade para o
desenvolvimento do manejo reprodutivo da espécie em cativeiro ocorre por conta da
diferenciação sexual, pois não há caracteres sexuais secundários que permita a
correta diferenciação entre os sexos, dificultando a otimização das condições de
reprodução e produção de alevinos. O objetivo desse ensaio foi contextualizado
através da análise de escrituração zootécnica e acompanhamento, in loco, de duas
unidades comerciais produtoras de alevinos de Pirarucu localizados nos municípios
de Pimenta Bueno e Primavera, Rondônia, que passaram a adotar a sexagem por kit
sanguíneo na formação de casais reprodutores. O acompanhamento in loco das
atividades entre os meses de maio de 2014 a dezembro de 2015 e a análise da
escrituração zootécnica propiciaram o mapeamento da evolução de produção de
alevinos. As desovas aconteceram de forma parcelada entre os meses de outubro a
meados de março, com taxa de sobrevivência larvária da ordem de 81,5. Houve
evolução do índice de natalidade em 7,14 vezes, a considerar os períodos 2014/15
em relação à 2010/11. A análise de custos e econômica demonstraram que a
sexagem eleva o custo de produção, porém promover maior retorno econômico. Um
fator observado, na análise dos dados obtidos, diz respeito a área de tanques/casal,
sendo observado melhores resultados reprodutivos em tanques com área superior a
400 m2
por casal. |
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