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Algumas forrageiras podem apresentar características que desfavoreçam a
sobrevivência de larvas do carrapato dos bovinos, e, assim, estas plantas poderão
ser utilizadas na elaboração de novas alternativas de controle deste parasito,
melhorando a infestação existente do carrapato no país. Foram testadas as
propriedades das gramíneas Urochloa brizantha cv. Marandu, U. brizantha cv. MG 5
Vitória e Panicum maximum cv. Mombaça quanto a capacidade de desfavorecer a
sobrevivência de larvas do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus. As
forrageiras foram cultivadas em casa de vegetação distribuídas em 60 vasos, sendo
10 vasos de cada forrageira em diferentes idades, 30 e 60 dias após o plantio.
Foram colocadas 100 larvas em cada planta e o comportamento das larvas foram
avaliados ao sétimo e ao décimo quarto dia de contato com as plantas.
Posteriormente foi realizada a contagem das larvas e sua classificação em
categorias: Vivas livres (VL): movendo-se na forrageira; Vivas presas (VP): presas
às estruturas da planta, mas com movimentos; E, então, foram categorizadas em
larvas infectantes (LI) e larvas não infectantes (NI). Ficou evidenciado neste estudo
que as forrageiras do gênero Urochlo abrizantha apresentaram menor número de
larvas vivas livres, ou seja, com potencial de infestação em um hospedeiro, quando
comparadas com as forrageiras do gênero Panicum maximum, independentemente
da idade das plantas e do tempo de contato. |
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