dc.description.resumo |
Partindo-se do significativo crescimento da atividade piscícola na economia
brasileira e da necessidade de se compreender os mecanismos de defesa dos
peixes para auxiliar no manejo sanitário das criações, esta investigação estudou e
identificou aspectos importantes envolvidos na fisiopatologia da reação inflamatória
aguda em tilápias (Oerochromis niloticus), através da avaliação da atividade antiinflamatória dos tratamentos com 250 e 500 µg de zafirlucaste/Kg de peso vivo,
administrado via oral na dieta, sobre a cinética de acúmulo celular em aerocistite
induzida por bacterinas de Aeromonas hydrophila. Para tal, foram utilizadas 72
tilápias, jovens, acondicionados em 9 aquários, com capacidade de 100 L de água
cada, abastecidos com água corrente desprovida de cloro, proveniente de poço
artesiano com vazão de 1 L/min., sendo constituídos os seguintes tratamentos: T0
(controle), T1 (Tratamento com 250µg zafirlucaste) e T2 (Tratamento com 500 µg
zafirlucaste). Foram avaliados oito animais por tratamento em três períodos: 6, 24 e
48 horas pós-inoculação, para colheita do exsudato presente na bexiga natatória e
de amostras de sangue para determinação do hemograma. Tilápias tratadas com o
bloqueador de leucotrienos cisteínicos zafirlucaste demonstraram diminuição do
acúmulo de células inflamatórias no exsudato associado ao aumento do número de
leucócitos e trombócitos circulantes na fase inicial da reação inflamatória aguda,
sugerindo ação anti-inflamatória por diminuição da diapedese. Entretanto, animais
submetidos ao tratamento com 500 µg apresentaram efeitos hematológicos
adversos caracterizados por microcitose e hipocromia. |
pt_BR |