Pesquisa inteligente: metodologia científica e IA na área da saúde

Abstract

Este capítulo tem como objetivo mostrar, de forma prática, como transformar incômodos do cotidiano em perguntas de pesquisa claras e mensuráveis. primeiro, distingue três formas de conhecer (senso comum, experiência empírica e conhecimento científico) e discute como os vieses cognitivos podem distorcer observações e decisões. em seguida, apresenta um roteiro para converter dúvidas em perguntas PICO(T) e avaliar sua qualidade com o FINER, destacando a necessidade de definições operacionais e desfechos primários bem especificados. o texto introduz, em nível essencial, a escolha do desenho de estudo (observacional versus intervenção/quase-experimental), os pontos de atenção para reduzir vieses e o papel de um dicionário de dados. por fim, descreve usos responsáveis de ia no planejamento e reforça princípios de ética e reprodutibilidade. o capítulo entrega um passo a passo para que estudantes de enfermagem e odontologia consigam sair da intuição e chegar a um plano investigativo factível, transparente e útil ao cuidado, ao ensino e à gestão em saúde