Viabilidade técnica e econômica da aplicação de nitrogênio em cobertura na cultura do milho

dc.contributor.advisor1Sossai, Vera Lúcia Monelli
dc.creatorMagno, Murilo Henrique Baldan
dc.date.accessioned2023-01-05T17:21:51Z
dc.date.available2023-01-05T17:21:51Z
dc.date.issued2017
dc.description.resumoA cultura do milho requer que suas exigências nutricionais sejam plenamente atendidas, para expressar todo o seu potencial produtivo, sendo que nitrogênio é o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura. Dessa forma é de suma importância determinar a fonte, a quantidade e a época de aplicação de N, buscando sempre alcançar a máxima eficiência econômica. Este trabalho teve como objetivo avaliar a resposta da cultura do milho, quando submetida a diferentes doses de nitrogênio em cobertura, bem como a viabilidade econômica dessa aplicação, avaliando as características de peso de espigas, peso total de grãos, peso de 1000 e 100 grãos, altura de inserção da primeira espiga, diâmetro e comprimento da espiga e % de grãos ardidos. O experimento foi conduzido no Centro Experimental da Universidade Brasil, localizado em Descalvado, SP., no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e cinco tratamentos, sendo: doses de N (fonte nitrato de amônio) com aplicação em cobertura (0, 50, 100, 200 e 300 kg ha-1), as unidades experimentais foram constituídas de quatro linhas de 0,70m entre si e comprimento de 5m, com área útil de duas linhas centrais. Na semeadura todas as unidades experimentais receberam 800 kg ha-1 da formula 4-14-8, o híbrido de milho escolhido foi o BM709 PRÓ 2. Quando o teor de umidade de grãos atingiu em média 13%, o experimento foi colhido e os dados coletados foram submetidos à análise de regressão ao nível de 5% de probabilidade, considerando os seus componentes lineares e quadráticos, com o auxílio do software ASSISTAT. Os valores de produtividade de grãos demonstraram o bom desempenho do milho híbrido, sendo de 7625; 8257, 8113; 7981; 8322 kg ha-1 nas doses 0, 50, 100, 200 e 300 kg ha-1 de N, respectivamente, porém, em relação a testemunha (dose 0) o maior valor foi superior em apenas 9%. Somado a isso, ao avaliar a porcentagem de grãos ardidos, embora sem efeito significativo de nitrogênio, houve um comportamento de acréscimos em doses mais elevadas, comprometendo assim a qualidade de grãos em níveis de N entre 100 e 300 kg ha-1, interferindo nos valores pagos ao produtor. Na análise econômica, o maior Retorno Econômico foi obtido na dose 50 kg ha-1 de N, obtendo-se 8%, enquanto que na dose de 100 kg ha-1 este retorno caiu para 1% e, nas doses de 200 kg ha-1 e 300 kg ha-1 os valores foram de -4,8% e -0,7%, respectivamente. Nas condições em que este experimento foi conduzido e com base nas análises efetuadas, pode-se concluir que a aplicação de nitrogênio em cobertura na cultura do milho, não tem efeito significativo sobre a produtividade de grãos e, em doses elevadas é prejudicial à qualidade dos grãos. Porém, o retorno econômico favorável à aplicação de N em cobertura, com máximo desempenho econômico foi obtido na dose de 50 kg ha-1, sendo que aplicação de doses elevadas de N representou prejuízo para o produtor rural.pt_BR
dc.formatPDFpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorioacademico.universidadebrasil.edu.br/handle/123456789/574
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Brasilpt_BR
dc.publisher.countryDescalvado - SP, Brasilpt_BR
dc.publisher.departmentUniversidade Brasilpt_BR
dc.publisher.initialsUBpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectAdubação nitrogenadapt_BR
dc.subjectRendimento de grãospt_BR
dc.subjectZea mays L.pt_BR
dc.subject.cnpqCApt_BR
dc.titleViabilidade técnica e econômica da aplicação de nitrogênio em cobertura na cultura do milhopt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
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